Efetividade: um caminho para administradoras que buscam impactar no mercado
Diante da nova dinâmica competitiva do mercado condominial, não basta apenas “fazer o que é correto”, ou seja, ser “eficiente” ou “fazer o que deve ser feito” sendo “eficaz”. Nesta era, terá sucesso quem promove a “efetividade”, ou seja, empresas que impactam seus cliente com “mudança e desenvolvimento”.
Mas, como impactar os condomínios e quais mudanças e desenvolvimento podem ser promovidos pelas administradoras?
Em resposta, analisaremos a verdadeira finalidade do condominio edilício, cujo objetivo é a habitação, preservação patrimonial, provimento de segurança e qualidade de vida aos condôminos.
Já os objetivos da administradora dividem-se no suporte aos síndicos no alcance desta finalidade, assim como, no retorno econômico com sustentabilidade financeira para o negócio de administração.
Portanto, uma administradora que pratique a “efetividade”, deve ser duplamente eficiente e eficaz, “fazendo corretamente o que deve ser feito” nos condomínios sem se descuidar da gestão do seu negócio.
Observamos administradoras que prometem soluções “incríveis” para os condomínios, porém descuidam do básico na sua gestão interna, como a falta de planejamento financeiro, operacional e de marketing, deficiência no atendimento, alto índice de rotatividade de funcionários, processos não padronizados etc, valendo a máxima “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”.
O caminho da efetividade passa pela adoção de ferramentas tecnológicas que ordenem os processos internos da administradora. Por exemplo, na distribuição e controle de tarefas realizada por cada funcionário, findando os tradicionais apuros em época de “fechamentos financeiros” e “ociosidade” em outros períodos do mês.
O condomínio espera como resultado das administradoras, no caso da prestação de contas, que seja completa, acessível, no “time” correto e com informações disponíveis online, complementado por uma assessoria técnica de qualidade.
A efetividade é o impacto das mudanças e do desenvolvimento que a administradora promove sobre o mercado onde atua. Embora o termo seja subjetivo, pode ser percebido quando se implanta um GED Condominial (Gerenciador Eletrônico de Documentos), integrando os condôminos em uma plataforma online de gestão (condomínio online), gerando transparência e eficácia na comunicação condominial pelo uso de ferramentas tecnológicas.
Administradoras são efetivas, quando deixam de entregar apenas o “boleto e balancete” para entregar “valor” aos condôminos, contribuindo com sua “expertise em gestão” para a plenitude da finalidade do condominio.
Sendo eficiência a produção pelo menor custo, a eficácia a entrega do resultado e a efetividade o impacto social causado.
Vale uma reflexão: como está o nível de efetividade da sua administradora? Você tem impactado o mercado, entregando soluções inovadoras e efetivas?
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